Em poucos esportes coletivos, a decisão de apenas um jogador é tão crucial para uma partida quanto a de um quarterback no futebol americano. Por isso, o processo de treinamento e preparação da grande estrela do jogo da bola oval é algo que pode fazer a diferença entre um programa vitorioso ou não.
Para falar sobre o tema, o Congresso Brasileiro de Futebol Americano trouxe ninguém menos que o treinador da Seleção Brasileira, Brian Guzman, para palestrar. Atual coordenador ofensivo do Borregos Toluca, time universitário do México, Brian ressaltou aspectos importantes de como um coach pode preparar esta posição tão singular dos esportes.
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“The game is played above the shoulders”
O jogo é jogado acima dos ombros. Tudo é uma questão mental e da preparação antes da partida e, por isso, está na cabeça do cerebral quarterback. Não à toa, o nome da palestra (do sábado, 23) de Brian era “Treinamento Mental do Quarterback”. Estatísticas, scouting, vídeos, repetições em treinos, tudo, antes da partida, é crucial para um desempenho favorável na partida.
Ensinar os jogadores a enxergarem o jogo através de vídeos é uma ferramenta muito importante para o trabalho do treinador não só com o titular, mas principalmente com os reservas, que não tem a mesma quantidade de trabalho em campo do starter. A preparação do playbook deve acontecer dentro das capacidades do elenco e não vinda de uma ideia tática forçada do treinador que pode não ser compreendida pelos jogadores: “Não se trata do treinador, mas sim do jogador. se o jogador não tem confiança na jogada, ela não vai dar certo. Buscamos o quarterback que execute muito próximo do 100% do playbook da equipe. Objetivo final é desenvolver pessoas, é ajudar a alcançar o potencial máximo dos jogadores”, explicou Brian.
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