Lua Sobolwsky: “Você precisa pensar grande”

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Online, o 5º Congresso Brasileiro de Futebol Americano teve sua primeira palestrante a psicóloga Lua Sobolwski.

O 5º Congresso Brasileiro de Futebol Americano teve como sua primeira palestrante convidada a integrante do staff do T-Rex, Lua Sobolwsky, conhecida por sua “psicologia de combate”. Com background do MMA e jiu-jitsu, Lua entrou para o programa-referência em organização do Brasil em 2014 e acumula um grande conhecimento do futebol americano agora entrando em sua sétima temporada.

Lua palestrou sobre “Resultado e Rendimento Esportivo” e logo de cara já deixou claro que o objetivo mais óbvio para quem pensa em futebol americano não pode ser o único: “se o único resultado for a medalha e o troféu, pode ser algo frustrante; nem sempre ela vem – a medalha vem pra três e o troféu só pra um; mas todo mundo cresce – para chegar lá, você precisa saber o que você quer e dividir a grande meta em etapas”, explicou.

Para Lua, é importante avaliar qual é o ponto de partida, para poder estabelecer as metas intermediárias, que podem ser até mesmo diárias, no nível dos atletas: “Estabelecer ganhos de melhoras esportivas individuais de um drill, por exemplo, é estruturar a própria cultura de uma equipe”.

Mas, ao mesmo tempo, os dirigentes devem pensar grande, no longo prazo, em termos de anos ou até em décadas: “Onde você quer que seu time chegue em cinco ou 10 anos? Essa é a meta, você tem que pensar grande e estruturar sua equipe, por etapas, para chegar lá!”

Como introduzir um psicólogo em sua equipe

Para ter um psicólogo em seu programa esportivo, é importante que ambas as partes entendam suas capacidades e papel. Lua destacou que ficou o primeiro ano muito mais observando e entendo a equipe catarinense para ter uma base sólida para o trabalho desenvolvido posteriormente.

“Um psicólogo esportivo institucional tem que se adequar à cultura, valores e crenças, tem que se encaixar nesta filosofia. Para convidar um psicólogo para fazer parte da equipe, é importante conversar com ele para saber se ele topa. Ele tem que conhecer a instituição”, aprofundou Lua.

Outro destaque do trabalho, já em um nível mais avançado, é que o psicólogo pode trabalhar de maneira mais abrangente na equipe ao estar em contato constante com o staff técnico, que acaba sendo multiplicador para as dezenas (ou até centenas) de jogadores, das diferentes categorias.

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