Em inédita final em Timbó, o T-Rex busca o tricampeonato nacional

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Em sua terceira final com mando de campo, T-Rex jogará pela primeira vez em Timbó - Fotografia: @hunter.rec

Neste sábado (19), o Timbó Rex recebe o Galo FA na disputa do Brasil Bowl XI almejando ser o primeiro tricampeão brasileiro de futebol americano. Será a quinta presença da equipe em decisões nacionais nas últimas sete  temporadas, mas a primeira em disputa na sua cidade (2014 São Paulo; 2015 Itajaí; 2016 Rio de Janeiro; e 2019 Blumenau).

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Breno Takahashi, head coach e coordenador ofensivo do time, comemora a oportunidade de, finalmente, receber um confronto deste porte no seu “quintal” e comenta a façanha do projeto, sediado no pequeno município de 45 mil habitantes, de se destacar há tantos anos no cenário nacional.

“Isso é um fato muito gritante. A gente fica muito feliz, e isso traz orgulho para a cidade, mas também ao projeto como um todo. Significa que estamos, a cada ano que passa, conseguindo se reinventar e seguir na linha para se manter competitivo. O futebol americano no Brasil vai alterando a cada ano de forma exponencial, com os atletas, as comissões e as competições melhorando, e a gente precisa estar sempre atento para acompanhar essas mudanças. Acredito que o T-Rex tem conseguido fazer isso, se adaptar com a evolução do esporte, se mantendo entre os melhores a cada ano que passa. Me sinto muito honrado em fazer parte deste projeto e gostaria que esse sentimento também passasse para toda a cidade com essa final, que é a primeira nacional em Timbó”.

Takahashi também pondera sobre a preparação para o confronto final, acrescentando algumas observações da partida contra o Hornets na fase anterior:

“A gente teve boas semanas sem chuva, que possibilitaram um volume de treinamento muito bom. Não estamos pensando em nada novo para esse jogo. Acredito que é uma partida onde a gente precise fazer o que treinou o ano inteiro, mas de uma forma excepcional. Fazer bem aquilo que a gente faz bem, e executar de uma forma melhor aquelas coisas que talvez não deram tão certo. Ofensivamente, vejo o time muito capacitado tanto na corrida quanto no jogo aéreo. Sabemos que o jogo do Sorriso, de longe, não foi um jogo espelho para se basear, até porque fomos com grupo reduzido e conseguimos treinar pouco antes daquele confronto… a viagem acaba cansando, então tudo isso acaba interferindo.

Então, agora a gente joga em casa, em frente a nossa torcida, no campo em que a gente está acostumado a treinar. São fatores muito positivos para nosso lado e, principalmente, a coletividade. Acredito que o T-Rex tem um time muito coletivo, onde a gente não depende de uma peça só, e a gente consegue explorar, tanto na defesa quanto no ataque, diversas pessoas que podem ser game changers. E acredito que o Galo tenha algumas peças específicas, diferente do nosso elenco.”

O atual elenco da equipe é bastante diferente daquele que participou do Brasil Bowl 2019, contando com muitos atletas recrutados desde então, alguns com curto tempo no esporte e outros, mesmo que experientes, sem presença em decisões nacionais. Takahashi comenta a situação:

“Realmente, nosso time é muito novo, mas acredito que esse problema será rotineiro aqui no T-Rex, pois a cada ano que passa a gente recebe atletas novos, que tem interesse em se desenvolver e buscar novos voos, eu diria assim. E esse ano não foi diferente, nosso grupo de receivers starters (Marlos, Piola, Nanni e Pujoni) nunca disputou um Brasil Bowl na posição [Pujoni em 2019 estava como DB]. Também temos o grupo de corredores onde o único que jogou final de brasileiro foi o Nazgul [Breakers 2013]. E na OL, apenas o Bruno Takahashi. Mas a gente não tem visto essa situação com nervosismo, pois temos combatido isso com preparação.”

Apesar dos quatro touchdowns lançados, Romário Reis teve partida um pouco “inconstante” contra o Hornets. Takahashi ameniza a situação e prevê uma situação muito melhor para o duelo decisivo:

“O que pareceu nervosismo contra o Sorriso foi muito mais uma “ferrugem”, eu diria. Tivemos problemas nos dias anteriores por falta de treino [semana do jogo com apenas dois coletivos pela viagem e semana anterior sem treino por causa de chuvas], o que acabou nos prejudicando no game plan. Então, é natural que não estejamos em nossa melhor apresentação. Diferente desse jogo, em que a gente tem treinado muito mais, com volume muito maior. Assim, os atletas chegam muito mais confiantes. Eu diria que a confiança no treinamento acaba gerando esse resultado. Especialmente ao QB, para saber onde cada atleta estará, para saber a execução de cada conceito ofensivo. Então, acredito que o Romário estará muito bem e irá liderar nosso ataque para um jogo muito bom, muito positivo”.

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Serviço: T-Rex x Galo Futebol Americano (Brasil Bowl, Liga BFA 2022)
Local: Complexo Esportivo de Timbó (SC)
Data e Horário: Sábado, 19 de Novembro, às 15h
Ingressos: no local /// Transmissão: YouTube BFA

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