
Os dois melhores times da Superliga 2025 foram definidos neste final de semana. Desde 2019, não havia apenas um campeonato nacional e, finalmente, voltamos a ter a definição indubitável de quem é o melhor time do futebol americano nacional. O Coritiba Crocodiles derrotou em casa do Spartans Football por 17 a 00 no sábado (15) e o Recife Mariners teve uma árdua batalha contra o Rondonópolis Hawks em Olinda no domingo (16) – 35 a 33.
O Brasil Bowl, a grande final do futebol americano nacional, ainda pendente de confirmação de local e data. Mas a decisão deve ser disputada no Estádio Couto Pereira, em Curitiba, no início de dezembro.
Como foi a semifinal entre Coritiba Crocodiles e Spartans Football, pela Superliga de Futebol Americano?
Esperava-se a partida fosse disputada e realmente foi. Mas a efetividade em marcar pontos esteve somente de um lado. O Crocodiles abriu o marcador com a ousadia de seu quarterback Nick Rooney, que soube escapar da pressão no pocket para muitas vezes arrumar saídas que não eram exatamente o seu plano A.
Na redzone no segundo quarto, foi ele, em um quarterback sneak, que abriu o placar com um touchdown. Balka chutou para fazer o 7 a 0. O segundo touchdown também veio no segunto quarto. Com um passe rápido no meio para Annhuci, Rooney colocou o time na redzone. A pontuação veio com uma corrida curta de Francelino Sanhá, com bons bloqueios da linha ofensiva. Novo chute bom de Balka e 14 a 0 no placar para o Croco.
O Spartans, apesar do bom trabalho do running back Sheik, não foi feliz no jogo aéreo e acabou com três interceptações. A pontuação final da partida saiu no terceiro quarto. Após campanha que chegou na jarda cinco, o Croco bateu na parede da defesa paulista e teve que se contentar com um field goal de Balka: 17 a 0 para o time de Curitiba.
Como foi a semifinal entre Recife Mariners e Rondonópolis Hawks, pela Superliga de Futebol Americano?
Ao contrário da partida em Curitiba, onde os avanços eram custosos e as defesas causaram grandes aos ataques, em Olinda, a partida foi uma metáfora de um bang-bang. Os visitantes saíram na frente em um passe longo, repetido pelos donos da casa. Os Hawks ficaram novamente à frente com um retorno de punt (sem ponto-extra): 13 a 7.
O Mariners virou em um read option em que a defesa foi atrás de Lucas Adolfo, mas quem entrou na endzone foi o quarterback Álvaro Fadini. Com o chute bom, o Mariners virou para 14 a 13. Com um fumble recuperado para a endzone, os mandantes consolidaram a liderança para 21 a 13 e não deixaram mais ocorrer viradas.
Após mais um erro de special teams (snap errado em punt), o Mariners recuperou a posse na redzone e Fadini garantiu mais um passe para endzone (com ponto-extra): 28 a 13. O primeiro tempo terminou com um touchdown de Fletcher para os visitantes: 28 a 19.
No último quarto, mais uma big play para Fletcher deixou tudo muito próximo (28 a 26). Em um bonito fake punt, o Mariners voltou para redzone e fez o touchdown crucial em seguida, com a corrida de Adolfo (com ponto-extra): 35 a 26. Os Hawks fizeram mais um em nova big play do quarterback Brooks (35 a 33), mas a experiência do Mariners soube cozinhar o jogo para chegar ao seu segundo Brasil Bowl.


