Rex e Croco fazem o clássico da Conferência Sul

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Entre Rex e Croco, ninguém venceu jogando em casa ainda. Foto: Elisa Richter

Ok, não são muitos jogos. Afinal, é uma história que começou apenas em 2016, já que T-Rex e Coritiba Crocodiles seguiam caminhos diferentes em competições nacionais (o primeiro, no Torneio Touchdown; o segundo, nas competições da CBFA). Até hoje, foram três partidas entre o bicampeão brasileiro catarinense (2015-2016) e o bicampeão brasileiro paranaense (2013-2014), com as primeiras duas partidas vencidas pelo T-Rex em Curitiba.

E a última partida, justamente em Timbó, como a que vai acontecer neste domingo, foi a mais importante. Em 2017, o primeiro jogo dos playoffs envolvia o seed 1 da Conferência contra o seed 4. E o Coritiba Crocodiles usou toda a sua tradição para derrotar os favoritos em um disputadíssimo 10 a 7.

Um novo e fortíssimo clássico

É um histórico pequeno, porém impactante e que reúne quatro títulos nacionais. Por isso, ambos os head coaches não temem em afirmar: sim, Rex x Croco é um clássico da Conferência Sul.

“Para mim, Croco e Rex já pode ser considerado um clássico sim. Como são times de estados diferentes, nos enfrentamos menos que contra outros times do Paraná. No entanto, assim como outros rivais tradicionais nossos, como Cuiabá Arsenal e João Pessoa Espectros, os encontros sempre acontecem em momentos cruciais do campeonato e os jogos são sempre muito interessantes. O Croco e o Rex possuem um excelente relacionamento fora de campo, temos filosofias parecidas no que diz respeito aos nossos programas de football e como valorizamos a sustentabilidade do esporte com nossas categorias de base. Então eu considero um clássico, sem sombra de dúvida”, disse Fernando Alves, do Coritiba Crocodiles.

“É o clássico de maior peso no Sul atualmente. São quatro títulos brasileiros e 12 títulos estaduais em jogo (quatro do Rex, oito do Croco). Após a vitória contra o Soldiers, o Croco se torna com certeza o jogo mais difícil da Conferência”, afirmou Breno Takahashi, do T-Rex.

Analisando o Rex

Fernando ainda fez uma análise sobre algumas mudanças em seu adversário: “Nós temos na nossa concepção dois ou três jogos que consideramos os mais difíceis da conferência e sem dúvida o Rex é um deles. É um time motivado e perigoso em casa, tem bons reforços no backfield e boas opções com seus recebedores. Tive a felicidade de ver o Meurer voltar a jogar saudável e bem (se lesionou quando estávamos jogando – Seleção Brasileira – contra a Argentina, em BH). Defensivamente são muito intensos e flexíveis, o time não sentiu muito a falta do Polastri (agora no Galo) e Dariel (no Gaspar Black Hawks) e ambos os cornerbacks tem feito um bom trabalho. Sem dúvida será um excelente jogo”.

> Confira agenda, resultados e classificação da Conferência Sul da BFA

Serviço – T-Rex x Coritiba Crocodiles – BFA

Quando: Domingo, 2 de Setembro, às 14h30

Onde: Complexo Esportivo de Timbó

Ingresso: no local

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Editor-chefe do Salão Oval, maior plataforma de mídias destinada ao FABR, Social Media Journalist da FIVB (Federação Internacional de Vôlei) e Social Media Editor para a Premier League (Campeonato Inglês de Futebol). Realizei coberturas nacionais pelas cinco regiões do Brasil e também nos EUA (Mundial de Ohio) e Perú (1º Torneio Guerrero de Los Andes), sempre acompanhando o futebol americano nacional de perto. Narrador e comentarista para o futebol americano nacional em diversas ocasiões (BandSports, Fox Sports e Globo Esporte.com), fui também jogador da Lusa Lions (flag 2008) e do Corinthians Steamrollers (2009 a 2012).

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