Superliga, novo campeonato nacional de futebol americano unificado, começa neste sábado

A Superliga 2025, novo campeonato nacional de futebol americano, começa neste sábado com quatro divisões (três masculinas e uma feminina) Foto: Yan Barros

Começa neste sábado, 5 de julho, a Superliga FA de 2025, o primeiro nacional unificado de futebol americano desde 2019. Com 61 equipes, 155 jogos e quatro divisões (D1, D2, D3 e Feminina), a competição marca um novo capítulo para a modalidade no país.

O pontapé inicial será dado às 15h, no Estádio Ademir Cunha em Paulista (PE), com o confronto entre Recife Mariners (PE) e Caruaru Wolves (PE), válido pela Superliga D1. A partida será transmitida ao vivo pela CBFA TV, no YouTube.

A rodada de abertura continua no domingo, 6 de julho, com três partidas:

  • Pela Superliga D2, o Goianos FA (GO) recebe o Gama Leões de Judá (DF) às 14h, no Estádio Olímpico Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia (GO).
  • Pela Superliga Feminina, a atual campeã Lusa Jaguars (SP) enfrenta o Brasília Pilots (DF) às 10h, no Clube Recreativo CERET, em São Paulo (SP).
  • Encerrando a rodada, pela Superliga D3, Chape FA (SC) e Francisco Beltrão Red Feet (PR) se enfrentam às 10h, no Campo Faxinal dos Rosas, em Chapecó (SC).

Unificação: um novo momento para futebol americano nacional (FABR)

A criação da Superliga FA um novo momento na história do esporte nacional, que se unifica após três temporadas. Para Lafaiete Junior, Diretor de Futebol Americano da CBFA, o momento é considerado histórico: Estaremos vivendo algo que não é novo para o cenário nacional, mas pela primeira vez temos a impressão de que é algo que veio para ficar e solidificar o nosso esporte. Acredito muito na construção de um ecossistema colaborativo, como de fato é concebida uma liga. E quando falamos de Super, acredito que se da a partir do momento que estamos em Manaus e em Porto Alegre, com mais de 60 equipes, e com muita vontade de construir um legado para a comunidade do FABR.Marcel Dantas, presidente do Vasco Almirantes, também celebra a união como um marco de fortalecimento do cenário: “Eu vejo como um movimento muito positivo do esporte no Brasil, visando o fortalecimento mesmo das equipes, do cenário do esporte”. Marcel, que também é presidente da Associação de Clubes de Futebol Americano, destacou o momento do esporte no Brasil: “Em um momento onde a gente tem o flag em tanta evidência por conta da disputa dos Jogos Olímpicos em 2028, precisávamos de um movimento positivo no FA. Essa unificação vem pra ficar, vem pra fazer com que todo mundo some forças pensando no futuro do esporte”.

“Nosso objetivo é absorver tudo o que já foi feito nessas décadas de futebol americano no Brasil e criar um produto sustentável, com foco na profissionalização e estruturação das equipes no longo prazo,” completou Lafaiete.

Adan Rodriguez, do Coritiba Crocodiles, destaca que a união fortalece toda a cadeia do futebol americano brasileiro: “A unificação dos campeonatos nacionais é um passo essencial. Valoriza os atletas, os clubes, as federações e aumenta a competitividade do esporte como um todo.”

Confira nosso Hangout especial sobre a unificação do Futebol americano nacional (FABR)

Expectativas para a Temporada 2025 do Campeonato Nacional de Futebol Americano (Superliga)

Dentro de campo, atletas e dirigentes projetam uma temporada intensa e com disputas em alto nível. Para Adan Rodriguez, a temporada 2025 tem um valor simbólico especial: “Depois de tudo que passamos no ano passado (acidente que vitimou três atletas do time), voltamos a campo jogando por eles e para eles. Isso dá um peso totalmente diferente para o Croco. No ano passado, não tivemos a oportunidade de concluir o campeonato. Agora damos sequência e esperamos fazer tudo o que for possível para honrar quem não está mais aqui e também quem continua com a gente.”

Sol Oliveira, da Lusa Jaguars, comenta sobre a responsabilidade de defender o título e o cenário promissor da nova temporada: “Começamos 2025 com a responsabilidade e a honra de sermos as atuais campeãs brasileiras. Não existe zona de conforto. Mudamos o nome, fortalecemos a estrutura, mas nossa essência permanece: jogamos com seriedade, disciplina e muita paixão.”

“Esperamos um cenário mais competitivo: mais jogos, mais visibilidade, um crescimento real da modalidade. A chegada do Fênix é mais do que bem-vinda, era necessária. Mais times significam mais atletas, mais histórias, mais rivalidade saudável.”, completou Sol, quarterback e atual campeã nacional.

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Editor-chefe do Salão Oval, maior plataforma de mídias destinada ao FABR, Social Media Journalist da FIVB (Federação Internacional de Vôlei) e Social Media Editor para a Premier League (Campeonato Inglês de Futebol). Realizei coberturas nacionais pelas cinco regiões do Brasil e também nos EUA (Mundial de Ohio) e Perú (1º Torneio Guerrero de Los Andes), sempre acompanhando o futebol americano nacional de perto. Narrador e comentarista para o futebol americano nacional em diversas ocasiões (BandSports, Fox Sports e Globo Esporte.com), fui também jogador da Lusa Lions (flag 2008) e do Corinthians Steamrollers (2009 a 2012).

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