Noite histórica no recém-reformado Santiago Bernabéu, prorrogação, virada e um recado direto sobre o futuro da liga fora dos Estados Unidos. Após a vitória por 16 a 13 do Miami Dolphins sobre o Washington Commanders, no primeiro jogo de temporada regular da NFL em solo espanhol, o head coach Mike McDaniel deixou claro que enxerga a equipe como peça ativa no plano de internacionalização do futebol americano.
Em meio às perguntas sobre a decisão de arriscar em quarta descida na reta final, o técnico fez questão de relacionar a viagem à Europa com algo maior que a tabela de 2025. McDaniel lembrou que trabalha há duas décadas na NFL e que vê a expansão do jogo para mercados como Espanha e outros países europeus como essencial para a “saúde” da liga a longo prazo – tanto esportiva quanto comercial.
“Eu acho que é um jogo de temporada regular que, do ponto de vista da mídia, parece com a cobertura de um Super Bowl. Tem muitas câmeras. Tem muita… tem um auditório cheio de gente na sua coletiva de imprensa”, explicou McDaniel.
Questionado se toparia voltar já no próximo compromisso internacional, desta vez em Barcelona, a resposta veio sem rodeios: sim. Para o treinador, levar o Dolphins a diferentes praças fora dos Estados Unidos é ao mesmo tempo responsabilidade e oportunidade: a chance de conquistar novos fãs e de consolidar a marca da franquia – e da NFL – em um país com tradição em grandes eventos esportivos e estádios lotados.
“Porque o país é incrível, e eu acho que é um privilégio nosso jogar aqui. Dá a sensação de que as pessoas estão muito interessadas nisso. Como eu sempre disse, é uma honra, e você quer… a minha vida inteira eu fui técnico de futebol americano. Eu tive a sorte de trabalhar na National Football League por 20 anos, e eu gosto de ver esse negócio dar certo, considerando que eu não tenho certeza se sou bom em, ou se sei fazer, qualquer outra coisa. Então, eu acho que expandir o jogo é algo do qual eu me sinto muito sortudo de fazer parte, e os nossos caras também se sentem muito sortudos de fazer parte, e isso é muito bom para o desenvolvimento da National Football League.”
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