
A chuva prometida para todo o final de semana em Curitiba só caiu no domingo e foi muito pior para a final feminina da Superliga entre Curitiba Silverhawks e Lusa Jaguars. Os times que já haviam jogado entre si na temporada tinham agora um mata-mata em situação peculiar: um Croco Stadium com várias poças d’água e playbooks que foram jogados no lixo diante de tal situação.
Como foi a final da Superliga Feminina 2025 de futebol americano entre Curitiba Silverhawks e Lusa Jaguars?
A partida foi um convite ao jogo corrido, algo que favoreceu às paranaenses. O primeiro quarto foi dominado pelas corridas curtas das donas da casa, que conseguiam avançar em primeiras decidas gastando bastante o relógio.
Sarah, a wide-receiver polivalente transformada em running back, foi premiada com um touchdown devido ao seu protagonismo em diversas campanhas. O chute para o ponto-extra, no entanto, com toda a dificuldade da bola molhada e das poças d’água, não foi bom: 6 a 0 Silverhawks.
A Lusa Jaguars só foi conseguiu uma primeira descida já dentro dos dois minutos e quando parecia que iria pontuar, acabou com o ataque interceptado.
Na volta do intervalo, o playbook paulista mudou e a linha ofensiva entrou em ação para ganhar espaços para corridas decisivas, geralmente feitas pela quarterback Sol. Quem teve a oportunidade de adentrar a endzone foi Aguileira, finalizando uma campanha árdua das paulistas. O ponto-extra também não foi concluído: 6 a 6.
A virada veio no último quarto, com campanha ainda mais milimétrica da Lusa, que precisou lugar na linha de uma jarda para marcar o touchdown vital para o título. Sisquini contou com bloqueios da linha ofensiva para marcar o 12 a 6. A Lusa tentou marcar dois pontos, mas não teve sucesso.
Nos minutos finais, a Lusa tentou administrar o jogo com corridas, mas foi pressionada pelo ímpeto do Silverhawks que encostou as paulistas na parede. Para não correr o risco de um turnover on dows na goal line ou um punt mal executado, a Lusa Jaguars optou por sofrer um safety e chutar a bola com segurança para o meio do campo.
Apesar do 12 a 8 no placar, os 30 segundos restantes não foram suficientes para o Silverhawks virar o jogo com um touchdown (e um field goal não bastaria nem para empatar). A estratégia das visitantes paulistanas deu certo e o quarto título nacional foi assegurado em meio à chuva e à lama, mas conquistado com inteligência.
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