Chuva, lama e inteligência: Lusa vira o jogo e é campeã da Superliga

A Lusa Jaguars soube mudar seu jggo diante de uma situação climática adversa para vencer a final da Superliga Foto: Victor Francisco / Salão Oval

A chuva prometida para todo o final de semana em Curitiba só caiu no domingo e foi muito pior para a final feminina da Superliga entre Curitiba Silverhawks e Lusa Jaguars. Os times que já haviam jogado entre si na temporada tinham agora um mata-mata em situação peculiar: um Croco Stadium com várias poças d’água e playbooks que foram jogados no lixo diante de tal situação.

Como foi a final da Superliga Feminina 2025 de futebol americano entre Curitiba Silverhawks e Lusa Jaguars? 

A partida foi um convite ao jogo corrido, algo que favoreceu às paranaenses. O primeiro quarto foi dominado pelas corridas curtas das donas da casa, que conseguiam avançar em primeiras decidas gastando bastante o relógio.

Sarah, a wide-receiver polivalente transformada em running back, foi premiada com um touchdown devido ao seu protagonismo em diversas campanhas. O chute para o ponto-extra, no entanto, com toda a dificuldade da bola molhada e das poças d’água, não foi bom: 6 a 0 Silverhawks.

A Lusa Jaguars só foi conseguiu uma primeira descida já dentro dos dois minutos e quando parecia que iria pontuar, acabou com o ataque interceptado.

Na volta do intervalo, o playbook paulista mudou e a linha ofensiva entrou em ação para ganhar espaços para corridas decisivas, geralmente feitas pela quarterback Sol. Quem teve a oportunidade de adentrar a endzone foi Aguileira, finalizando uma campanha árdua das paulistas. O ponto-extra também não foi concluído: 6 a 6.

A virada veio no último quarto, com campanha ainda mais milimétrica da Lusa, que precisou lugar na linha de uma jarda para marcar o touchdown vital para o título. Sisquini contou com bloqueios da linha ofensiva para marcar o 12 a 6. A Lusa tentou marcar dois pontos, mas não teve sucesso.

Nos minutos finais, a Lusa tentou administrar o jogo com corridas, mas foi pressionada pelo ímpeto do Silverhawks que encostou as paulistas na parede. Para não correr o risco de um turnover on dows na goal line ou um punt mal executado, a Lusa Jaguars optou por sofrer um safety e chutar a bola com segurança para o meio do campo.

Apesar do 12 a 8 no placar, os 30 segundos restantes não foram suficientes para o Silverhawks virar o jogo com um touchdown (e um field goal não bastaria nem para empatar). A estratégia das visitantes paulistanas deu certo e o quarto título nacional foi assegurado em meio à chuva e à lama, mas conquistado com inteligência.

> Confira mais sobre a Superliga em nossa página especial

COMPARTILHAR
Artigo anteriorEm jogo “highlander”, Crocodiles vence Rex em busca do tetracampeonato
Editor-chefe do Salão Oval, maior plataforma de mídias destinada ao FABR, Social Media Journalist da FIVB (Federação Internacional de Vôlei) e Social Media Editor para a Premier League (Campeonato Inglês de Futebol). Realizei coberturas nacionais pelas cinco regiões do Brasil e também nos EUA (Mundial de Ohio) e Perú (1º Torneio Guerrero de Los Andes), sempre acompanhando o futebol americano nacional de perto. Narrador e comentarista para o futebol americano nacional em diversas ocasiões (BandSports, Fox Sports e Globo Esporte.com), fui também jogador da Lusa Lions (flag 2008) e do Corinthians Steamrollers (2009 a 2012).

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here